A Endometriose é uma afecção inflamatória provocada por células do endométrio que, em vez de serem expelidas, migram no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal.
Os sintomas podem incluir dores, sangramento irregular ou intenso, problemas digestivos, incômodo durante o sexo e dificuldade para engravidar. Os órgãos mais comumente afetados são os ovários, as trompas de falópio e o tecido que reveste a pelve, mas a endometriose pode se estender para outras partes do corpo.
DIAGNÓSTICO
Estima-se que essa condição afete 10% das mulheres que menstruam em todo o mundo, mas especialistas da área da saúde dizem que o número real pode ser muito maior, porque os diagnósticos são tardios.
A jornalista e escritora, Ana Cláudia Souto Maior, descobriu aos 32 anos que tinha endometriose. “Sempre sofri com cólicas fortes, e demorei um pouco para engravidar. Fiz tratamento para induzir a ovulação. As dores foram aumentando, mesmo depois da gravidez”.
Outra barreira, é que um diagnóstico oficial de endometriose requer uma biópsia feita sob cirurgia para que os patologistas possam examinar o tecido no microscópio. O processo remove a excisão do tecido da endometriose para proporcionar alívio à paciente.
Ana Cláudia teve dificuldades em conseguir especialistas e o diagnóstico. “Ia nos médicos locais e não tinha diagnóstico. Fiz ressonância magnética, vários ultrassons e nos laudos diziam que não tinha nada. Só tive precisão da localização e de tratamento adequado quando realizei um mapeamento, com uma especialista em endometriose que descobriu que eu tinha um endo retrocervical, bem profunda e adenomiose”, conta.
Uma resposta
Bem relevante a matéria e serve de alerta para mulheres que estão em idade reprodutiva, que sentirem algum dos sintomas, principalmente a cólica forte, procurar ajuda e diagnóstico. Sentir dor NÃO é normal!