Com a pandemia o uso da internet aumentou, assim como a abertura de negócios on-line, que tem sido uma oportunidade para muitas pessoas ingressarem no mercado de trabalho para contribuir com a renda familiar, e, também, foi o meio encontrado por muitos empreendedores que tiveram que fechar a loja física durante a pandemia.
As mulheres têm grande destaque na abertura de novos negócios on-line. É o caso da advogada Liza Monteiro, 33 anos, mãe do Bento de dois anos. “Com a pandemia, resolvi abrir mão do meu emprego de carteira assinada e me dedicar aos cuidados do meu pequeno. Mas, as contas apertaram e vi que era a hora de investir em algo que eu pudesse me dedicar estando em casa com ele”, contou Liza.
Foi assim que nasceu a Bentoca Kids (@bentocakids), loja on-line de roupas para meninos de 1 a 6 anos. O empreendimento on-line é todo organizado de casa, sem custos com espaço físico e funcionários.
Ganhar uma renda extra, também, foi o objetivo das irmãs Tereza Cristina e Cristielly da Silva, que juntamente com um grupo de amigos, alunos de Crossfit, viram na atividade física uma oportunidade no comércio on-line de roupas esportivas.
A Musa de Aço (@musadeaco) foi criada para suprir uma necessidade de roupas esportivas com custo acessível. “Entramos de cara, sem nenhuma experiência. Tem sido desafiador e recompensador. Atualmente, só eu e minha irmã estamos à frente do negócio. No futuro pretendemos abrir loja física”, contou Tereza.
E-COMMERCE – O setor bateu recordes jamais vistos, a ABComm estima que 20,2 milhões de consumidores realizaram pela primeira vez uma compra pela internet em 2020 e que 150 mil lojas passaram a vender também por meio das plataformas digitais. Foram mais de 301 milhões de compras pela internet
No cenário brasileiro, os e-commerce ligados à informática, livraria e papelaria e móveis e eletrodomésticos, foram os que mais cresceram, seguidos pelas lojas de beleza, saúde e moda.