
A representatividade feminina na política brasileira ainda é baixa. O tema é usado com frequência em movimentos sociais, principalmente o feminista, para discutir a temática e buscar formas de abrir espaço para as mulheres.
A luta feminina neste cenário sempre foi marcada por muita resistência, uma vez que por muito tempo este espaço era restrito aos homens. Por sorte, o Brasil vem passando por transformações expressivas na política e, aos poucos, este cenário tem mudado.
Apesar dos programas de incentivo para a participação da mulher na política, a disputa pelos cargos ainda é pequena. Um dos incentivos são as cotas eleitorais, lei que garante porcentagem mínima de 30% e máxima de 70% a participação de determinado gênero em qualquer processo eleitoral vigente. Ainda assim, a representatividade feminina na política é baixa.
Conforme dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínuo) de 2019, a população brasileira é composta por 48,2% de homens e 51,8% de mulheres, ou seja, maior população é formada por mulheres e representação política mostra uma história ainda distante desta realidade1.
Segundo informações da Agência Câmara de Notícias, no Brasil, a Câmara dos Deputados tem apenas 15% de mulheres; e o Senado Federal,12%. Em âmbito municipal, 900 municípios não tiveram sequer uma vereadora eleita nas eleições de 2020.
Roraima não está distante desta estatística, ainda é baixo o número de mulheres parlamentares. Na Câmara Municipal de Boa Vista, por exemplo, das 23 vagas, somente quatro foram ocupadas por mulheres.
Na Assembleia Legislativa de Roraima, o número sobe um pouco. Das 24 vagas, 07 são ocupadas por mulheres. Já na Câmara dos Deputados, das oito vagas, somente duas são ocupadas por mulheres.
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1https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18320-quantidade-de-homens-e-mulheres.html#:~:text=Segundo%20dados%20da%20PNAD%20Cont%C3%ADnu,51%2C8%25%20de%20mulheres.