Saiba quando buscar ajuda em caso de ansiedade e depressão infantil

Assim como os adultos, as crianças também enfrentam adversidades e, muitas vezes, precisam de ajuda profissional. E entre essas adversidades estão a ansiedade e a depressão infantil.

Gabriele Thais Almeida Mendes, psicóloga Clínica Infantojuvenil e Especialista em avaliação psicológica e psicodiagnóstico, explica que durante o processo de desenvolvimento infantil, as crianças vivenciam diversos estímulos que geram percepções durante o processo de amadurecimento.

Gabriele Thais Almeida Mendes (Psicóloga Clínica Infantojuvenil, Especialista em avaliação Psicológica e Psicodiagnóstico | CRP 20/9562)

“E durante esse crescimento algumas percepções podem apresentar características de adoecimento nessas fases iniciais da criança. Desse modo, percebemos a recorrência nas buscas de suporte psicológico para crianças devido ao grande aumento de casos de depressão e ansiedade na infância”, comenta.

Os principais pontos que os pais ou responsáveis devem observar nesses casos são as mudanças de comportamentos, que não são características comum da criança. “Além das oscilações de humor, isolamento, tristeza persistente, choro constante, retraimento social, agitações, baixo rendimento escolar, irritabilidade, agressividade, perda ou aumento do apetite, medos constantes, insônia ou hipersonia, taquicardia e falta de ar”, explica.

Gabriele Thais ressalta que ao apresentar esses sintomas característicos, é necessária, de forma imediata, a avaliação de um profissional de psicologia Infantojuvenil. “Isso ajuda a evitar prejuízos na qualidade de vida da criança. A psicoterapia infantil pode ser feita de forma preventiva ou para trabalhar queixas e demandas existentes para contribuir com autoconhecimento, manejo emocional de forma lúdica e de fácil compressão para a idade”, conta.

A psicóloga enfatiza que a família tem um papel imprescindível na psicoterapia, visto que é o principal núcleo de contato e relações, pois é o grande pilar que gera fortalecimento e apoio mútuo.

“Os pais contribuem de forma fortalecedora trazendo autonomia, vínculos e segurança e suporte durante o processo”, comenta. Estudos afirmam que a contribuição das pessoas do ciclo de confiança da criança proporciona mais confiabilidade e avanços, e que agrega de forma positiva na autoestima e autoconfiança dos pequenos. Com isso, fortalecer esse vínculo transmite afeto e encorajamento para toda família.

“Cuidar da saúde mental, seja ela em qualquer idade, melhora a qualidade de vida, as relações sociais e, consequentemente, a melhora nas habilidades em lidar com situações diversas da vida. E quando esses pontos são aprendidos nas fases iniciais do desenvolvimento humano, a criança aprende desde cedo o quão importante é cuidar de si”, esclarece Gabriele Thais.

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