Você tem dificuldade para dormir ou priva-se de sono com frequência? Cuidado, essa prática pode desencadear inúmeros problemas de saúde. Quando uma pessoa perde o sono a longo prazo, há efeitos na memória e no risco de demência.
“O sono está associado à mortalidade de várias maneiras – doenças cardiovasculares, diabetes, saúde mental, saúde cerebral, função imunológica, problemas respiratórios e função cognitiva e desempenho”, diz Azizi Seixas, professor associado da Escola de Medicina Miller da Universidade de Miami.
Um grupo de especialistas de Harvard, da Universidade de Columbia, da Universidade de Miami e da Universidade de Massachusetts explorou os riscos à saúde da privação de sono a longo prazo e o papel fundamental que o sono desempenha na memória.
“Quando você dorme, você pega o filme do seu dia e o coloca no replay, e é um ótimo dispositivo mnemônico. É uma forma de realmente solidificar as memórias que formamos durante o nosso dia”, explica Rebecca Spencer, professora de psicologia e ciência do cérebro na UMass.
O que fazer para dormir mais e melhor
A professora Spencer recomenda “controlar os controláveis”, isso significa expor-se à luz durante o dia e fazer exercícios físicos. “Exercitar-se é algo que você pode fazer, pelo menos, que pode clarear sua mente”.
Se isso não funcionar, a professora de neurologia da Harvard Medical School, Elizabeth Klerman, aconselha o seguinte: “Resolva compensar o sono perdido em um fim de semana ou um dia de folga. Seu corpo vai cooperar. Não há evidências de que você pode dormir demais. Ao contrário do bolo de chocolate que você pode comer quando não está com fome, não há evidências de que você possa dormir quando não estiver cansado”, diz.
Texto adaptado com informações extraídas do The Harvard Gazette
